sábado, 13 de agosto de 2011

Minha vida com quadrinhos 13

Notícia fresquinha!!!

Hoje eu fui almoçar na casa do Mila e da Cleide. Também vinham meus pais e da Júlia, o tio do Murilo e os pais dele. Bem, o almoço foi sem graça (sem contar que meu pai deu uma linguiça que o Café* mordeu para o Café e para o Mila (eca!!) ).
Bem, depois fomos para o fundo do quintal (eu, o Murilo e a Júlia) e ficamos imaginando como seria a vida se nós vivêssemos na mata e sem nada. 
Bom, primeiro nós queríamos construir uma casinha com sombra, mas a árvore que escolhemos estava cheia de formigas debaixo dela. Desmontamos tudo para construir em outra árvore
Eu e a Júlia trabalhávamos, mas o Murilo ficava sentado no banquinho de galhos já construído e só queria saber de sombra e água fresca (sem contar em arrumar do jeito que não queríamos). Só depois que ele acordou pra vida e começou a nos ajudar (o que era uma obrigação). 
Depois que ele foi embora, eu e a Júlia estávamos tentando tirar mexericas da mexeriqueira. Tinha uma que eu estava tentando tirar faz um tempão com um graveto (estava no alto, pois eu não seria burra a ponto de tirar com um graveto ao invés da mão) e não conseguia. Só que a Júlia teve a ideia de colocar o machado na ponta de um gravetão que mais parecia um tronco (não pense que desmatávamos tudo (é melhor avisar antes que me denunciem), as madeiras secas já estavam cortadas e caídas no chão) e então conseguimos. Só que aquelas mexericas estavam meio azedas, mas não se pode exigir muito no meio da "selva"
A nossa casinha na árvore tinha dois andares: o de baixo, que só tinha aquele banquinho e um aparador de bonés, entre folhas de bananeira para fazer sombra e um ventilador de folha que não adiantava nada (mas o Murilo insistia que adiantava, antes de ir embora), também colocávamos no chão as mexericas e o tronco-gravetão com machado, afinal, poderia ser útil. E o de cima da árvore. Lá havia duas folhas de bananeira seca: uma para almofada e outra para sombra, mas nada mais do que folhas e esconderijo. 
A única coisa que não era natural ali era o machado, o carrinho de cimento e de onde vinha a água (filtro). Ei, eu não falei sobre a água, não é? Eu tive a ideia quando fui buscar as penas de galinha para fazer um travesseiro no galinheiro. Peguei um ovo e uma carcaça de côco, que serviu para pegar a água. Tudo isso foi na minha casa, pois era só pular o muro para ir de uma casa para a outra.
Bem, fui pegar a água no côco que, derrubada a água no chão, resolvemos usar um apoio de côco, que era feito de um vaso de planta, coisa não-natural também (eta!).
Depois tentei fazer um entrelaçado com folhas de cana de açúcar para colocar as penas dentro e servir de travesseiro, mas estava muito difícil, então tentei cozinhar o ovo mergulhado na água dentro do côco junto com a Júlia, numa fogueira.
Nunca pensei que fosse tão difícil acender uma fogueira de jeito natural! Por isso peguei um fósforo (eta de novo!). Mas mesmo assim a água ficava caindo do côco na fogueira, molhando tudo. 
No fim não deu para cozinhar o ovo, e a Júlia foi jogar aqui, no computador. Então decidi pregar uma peça nela. Como o ovo já estava espatifado dentro do côco, coloquei ele no microondas, com o côco e tudo
"Ovo àla selva!" eu disse, e fui comer o ovo com alface e sal bem na frente da Júlia. Ela pediu e eu dei, mas no começo não acreditou que eu tinha cozinhado o ovo na fogueira, mas depois acabou acreditando (hehê, uma mentirinha de vez em quando não faz mal à ninguém). Esse foi o fim da aventura na selva, até amanhã!!

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